A Microcâmera é um elemento essencial para a videocirurgia, pois somente com ela podemos ter a visibilidade da cavidade do paciente. Por isso, é crucial entender as diferenças entre cada tipo de Microcâmera antes de adquirir o seu sistema completo. Podemos dividir as câmeras em duas categorias: para procedimentos diagnósticos e para procedimentos cirúrgicos.
Para procedimentos diagnósticos, em que as cavidades quase não possuem sangramento, as microcâmeras de 1 chip Full HD 1920×1080, nativas ou upscaled, atendem muito bem. Para procedimentos cirúrgicos, é recomendada a tecnologia de 3 chips Full HD 1920×1080, em que cada chip captura uma cor (RGB) propiciando maior fidelidade a imagem capturada.
Quando falamos de arquitetura da tecnologia, o CMOS tem se mostrado melhor que o CCD pois consome menos energia (não esquenta) e propicia melhor contraste de imagem.
A maioria das câmeras do mercado possui perfis pré-configurados para diferentes especialidades. Saber utilizar esses perfis é importante, seja para a equipe de engenharia, enfermagem ou para a própria equipe cirúrgica. A tecnologia está disponível, mas poucos realmente conseguem tirar o máximo dela.
As saídas digitais mais comuns atualmente são as: DVI, SDI e 3G-SDI. Passou a ser comum, também, que as Microcâmeras tenham duas saídas DVI, o que facilita a conexão de monitores, projetores e gravadores de foto e vídeo. Apesar de as saídas SDI e 3G-SDI entregarem uma excelente imagem, é na interface DVI que a maioria das câmeras entrega o melhor resultado.
CCD ou CMOS?
Os dois são sensores de captura de imagem, mas de famílias tecnológicas diferentes. Tecnicamente são muito diferentes entre si, mas a finalidade é semelhante: entregam imagem em um monitor. O CCD foi absoluto desde o início da videolaparoscopia no Brasil, porém, com a nova geração de chips CMOS, os engenheiros aumentaram a velocidade de processamento, diminuíram o ruído na imagem e resolveram questões de superaquecimento, o que era um incômodo indesejado.
As melhores microcâmeras de 3 chips Full HD nacionais e importadas do mercado hoje utilizam CMOS.
1 ou 3 chips?
O sensor de imagem, seja ele CCD ou CMOS, é o primo rico do sensor fotoelétrico. Além de transformar luz em energia elétrica, o sinal de vídeo ainda consegue capturar a frequência dessa luz, distinguindo as cores e as transmitindo para o monitor, pixel a pixel, até formar uma imagem. Esse sensor revolucionou muito o mercado.
Uma revolução ainda maior foi quando se passou a utilizar um divisor de feixe luminoso com filtros dicróicos para separar as faixas de cores vermelha, verde e azul – o famoso RGB – e um chip para capturar cada imagem. Com isso, foi aumentado o poder de processamento da imagem. Assim, nasceu a câmera de 3 chips. O resultado disso está nas imagens mais nítidas com cores mais fiéis e maior sensibilidade às baixas luminosidades (do que as de 1 chip).
A câmera 4K vem se confirmando como uma tendência tecnológica no mercado. A nitidez da transmissão da imagem, unida ao monitor ideal, traz o melhor investimento e a melhor qualidade de imagem disponível atualmente. Ela dispõe de uma resolução Ultra HD de 3840x2160p e também utiliza 3 chips em seu processamento.
Qual é a melhor câmera para cada tipo de procedimento?
Como mencionado acima, é necessário avaliar primeiro se o procedimento realizado será diagnóstico ou cirúrgico. Em segundo lugar, precisamos entender a complexidade desta operação. Diversas especialidades trazem diversos tipos de configurações e, por isso, separamos algumas sugestões de tecnologia.
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