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5 dicas imprescindíveis para a utilização do Insuflador de CO₂

Insuflador de CO₂ é um dos equipamentos que compõem o sistema completo de videocirurgia. Ele é responsável por expandir a cavidade do paciente para que o cirurgião tenha um amplo campo de visão na hora de utilizar os instrumentais e a microcâmera. Ele também controla a pressão intra-abdominal durante o procedimento e, por isso, é considerado o equipamento mais delicado de todo o sistema. Hoje separamos 5 dicas para que você tenha a máxima excelência de utilização do Insuflador de CO₂ no seu centro cirúrgico. Vem ler! ↓

1 – Escolha um insuflador de CO₂ que tenha dois microprocessadores

A redundância do processamento leva mais segurança para o paciente

Os Insufladores de CO₂ para videocirurgia evoluíram muito nas últimas duas décadas. As primeiras versões eram completamente pneumáticas e mecânicas. Logo depois vieram os equipamentos eletrônicos que possuíam alguns sensores e um painel digital. Este salto de qualidade para a tecnologia de microprocessamento foi considerado enorme.

Hoje os equipamentos conseguem monitorar diferentes sensores, atuando diferentes válvulas e circuitos, tudo isso com uma segurança muito grande, como no caso dos nossos equipamentos que possuem uma redundância de processamento, ou seja, um segundo microprocessador que fica monitorando a ação do primeiro e com cenários que sempre propiciam a maior segurança para os pacientes. Portanto, hoje em dia não faz o menor sentido comprar um equipamento de Insuflador de CO₂ que não seja microprocessado.

2 – Coloque sempre o insuflador de CO₂ na prateleira mais alta da torre de videocirurgia

O local faz toda a diferença

O insuflador de CO₂ tem a função de controlar a pressão intra-abdominal e para isso ele insufla e esvazia o CO₂ da cavidade durante o procedimento cirúrgico. É exatamente no momento de despressurização do pneumoperitônio que é preciso ter cuidado para que nenhuma secreção ou líquido venha a contaminar o equipamento através de um refluxo. Por isso é indicada a instalação do equipamento em uma altura superior à da mesa cirúrgica, para que a mangueira de CO₂ faça uma espécie de sifão e através da gravidade garanta uma proteção a mais para não ser contaminado.

3 – Utilize somente CO₂ medicinal na videocirurgia

Segurança em primeiro lugar

O dióxido de carbono, ou CO2, é um gás muito utilizado em diferentes aplicações na indústria, no comércio e na área médica, portanto é preciso garantir o uso do CO₂ medicinal nos procedimentos de videocirurgia. Além da segurança que o gás medicinal traz para o paciente também é importante ressaltar que os equipamentos de insuflação de CO₂ possuem sensores e eletro válvulas que são muito sensíveis e precisos. É muito comum ver nas assistências técnicas autorizadas, de todas as marcas, a chegada de equipamentos totalmente impregnados com óleo em seus circuitos e dutos internos, justamente, pelo uso do CO₂ não medicinal.

4 – Atente-se à rede encanada de CO₂: ela pode reduzir a sua capacidade de insuflação.

A capacidade de insuflação e a capacidade de abastecimento da rede são essenciais

Se o hospital possuir uma rede encanada de CO₂ e for exatamente essa rede que chega à sala utilizada para realizar a videocirurgia é necessário ficar atento à capacidade de insuflação do seu equipamento versus a capacidade de abastecimento da sua rede encanada, pois não adianta comprar um equipamento de 40 litros por minuto se a sua rede só for capaz de fornecer 20 litros por minuto. Por isso a rede encanada de CO₂ pode sim limitar a capacidade de insuflação do seu equipamento durante um procedimento cirúrgico.

5 – Utilize acessórios originais para ter a melhor performance possível durante um procedimento

Adaptações e mangueiras não originais podem reduzir o fluxo de CO

É comum encontrarmos adaptações entre as conexões cilindro-insuflador e também nas conexões insuflador-paciente e toda adaptação pode reduzir muito a capacidade de sopro do equipamento. Neste caso, mesmo com um insuflador de CO₂ de 40 litros por minuto, o equipamento pode demorar a atingir a pressão desejada de pneumoperitônio, para que o cirurgião tenha melhor visibilidade do campo operatório. Sendo assim, é recomendado o uso de mangueiras originais dos fabricantes para que se tenha a melhor performance possível em fluxos de CO₂ durante a videocirurgia.

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Gostou das dicas? No artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Videocirurgia (SOBRACIL) sobre as Alterações Sistêmicas e Metabólicas da Cirurgia Laparoscópica é possível entender um pouco mais sobre a utilização do gás carbônico (CO₂) e porque ele apresenta características que o aproximam do gás ideal para a medicina.

Tem alguma sugestão de artigo? Manda pra gente: marketing@confiancemedical.com.br

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